sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A ÚLTIMA DE SATANÁS


Ultimamente satanás entendeu que não adianta atacar de frente a igreja, depois de tanto ser derrotado e suas perseguições contra o cristianismo, satanás mudou de estratégia;

Estratégia de Ataque Frontal – quando satanás se dedicava a destruir os cristãos. Foram presos, espoliados, assassinados cruelmente. O coliseu de Roma foi lavado pelo sangue inocente de centenas de cristãos, as ruas de Roma iluminadas pelos corpos incandescentes dos santos, a obra missionária marcada pelo sangue de mártires que deram suas vidas na batalha do evangelismo.

Foi neste período e por meio desta estratégia que o diabo aprendeu o que Jesus disse, “nem as portas do inferno prevalecerão”, satanás descobriu que “o sangue dos cristãos é semente, quanto mais se derrama, mais nascem”.

Estratégia da Dissimulação – desta feita o diabo se aproximou da igreja, parecia ter “se convertido”, a igreja virou moda, tornou-se religião oficial, politicamente correta, instituição pública. Um fenômeno chamado “constantinização” referindo-se a suposta conversão do imperador romano, teve um efeito mais destrutivo que todas as perseguições anteriores.

Neste período o cristianismo se viu misturado com crenças pagãs, práticas ocultistas, doutrinamento romanista, originou-se o “bispado de Roma”, e tantos outros desvios que se tornaram históricos e marcaram por toda a existência a historia da igreja.

Estratégia da Anulação – ultimamente a estratégia mudou, satanás tem atacado os valores essenciais da igreja, não mais uma ataque militar, institucional, mas filosófico, acadêmico, doutrinário, e este ataque que dura e se aperfeiçoa até os nossos dias, demonstra ter uma força terrivelmente destruidora.

Quero destacar alguns aspectos desta última estratégia.

O questionamento da inspiração e legitimidade da bíblia. Acredito que tudo começou quando os altos escalões do ensino teológico e filosófico começaram a questionar a legitimidade da bíblia. Questionava-se a bíblia como palavra de Deus, talvez apenas parte dela, lembrando-nos o que a serpente fez com Eva, “foi assim que Deus disse?”.

A morte de Deus. Movimento filosófico que pregava a exclusão de Deus para a afirmação da razão. Considerando Deus o maior de todos os absurdos, quem confessasse fé em Deus não era tido como intelectual. Ainda hoje percebemos este movimento sutilmente se aperfeiçoando e excluindo Deus da intelectualidade moderna.

A legitimidade da igreja. Neste momento se questiona a importância da igreja, chegando ao ponto de declararem, “a bíblia é a palavra de Deus, mas será que funciona?”. Questiona-se a instituição evangélica, seus templos, seus ministros, suas tradições e mais atualmente se questiona a necessidade da igreja como denominação, afirmando-se que “é possível servir a Deus sem nenhum relacionamento institucional com igrejas”.

Esta estratégia tem formatos bem sedutores, reuniões informais nas casas, ode ninguém é pastor, todos podem assumir momentaneamente a liderança da reunião (exercendo seu ministério), vão para suas casas e vivem suas vidas sem nenhum compromisso institucional.

Em uma geração cheia de cobranças, compromissos, agendas e horários, no colégio, na empresa, com os impostos e taxas, procurou-se com quem romper compromissos e desconstruir sua autoridade, “sobrou para a igreja”.

Não podemos esquecer que a bíblia demonstra a organização da igreja com seus pastores, evangelistas, mestres (Ef 4.11) e o exercício de tais dons não podem ser tão informais a ponto de se tornaram uma verdadeira “confusão carismática”. O texto bíblico fala de se congregar, fala de se honrar os pastores, a modernidade não pode anular os modelos e valores bíblicos.

Vigiemos para nunca deixar de “discernir o corpo”, somos igreja, necessitamos ser pastoreados, discipulados na continuidade da historia da igreja. Que Deus nos abençoe com uma volta aos princípios e mais uma vez satanás seja envergonhado diante de nossas convicções nos valores absolutos da Palavra de Deus.

Pr. Henrique Jorge

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